Constituída no final de maio com o intuito de dar visibilidade à contribuição das religiões de matriz africana para a formação étnica e cultural do povo brasileiro, a Rede de Memoriais de Terreiros de Candomblé promove duas atividades gratuitas nos dias 15 e 22 de julho. Na próxima segunda-feira, 15 de julho, das 13h às 17h, o Museu Comunitário Mãe Mirinha de Portão, que fica no Terreiro São Jorge Filho da Goméia, na Rua Queira Deus, nº 78, Portão, sedia o segundo encontro da Rede, voltado ao tema “Museus, Memoriais e Espaços de Memória”.
O evento vai contar com a participação de Nívea Alves dos Santos, analista técnica da Gerência de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), que abordará em sua fala a relação entre patrimônio e memória. Além dela, a museóloga Osvaldina Cezar Soares, coordenadora do Solar Ferrão, fará uma palestra sobre “O conceito de Memorial e a importância de manter um núcleo de Memória nos Terreiros de Candomblé”. Mais informações pelo telefone (71) 3117-6381.
Integrantes da Rede de Memoriais se reúnem novamente no dia 22 de julho, das 9h às 12h e das 14h às 17h, para participar de uma Oficina de Orientação para Elaboração de Projetos voltados aos editais do Fundo de Cultura da Bahia. Com o objetivo de suprir uma necessidade observada durante a primeira reunião do grupo, a atividade, ministrada por Ana Cristina Coelho, museóloga e integrante do corpo técnico da DIMUS/IPAC, acontece no Memorial Lajoumim, situado no Terreiro Pilão de Prata, na Rua Thomaz Gonzaga, nº 298, Alto do Achundé, Estrada do Curralinho, Boca do Rio. Dentre os temas que serão discutidos figuram os tipos de projetos que podem ser encaminhados aos editais, o Sistema de Informações e Indicadores em Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (Secult/BA) e a execução dos projetos.
Atualmente, a Rede de Memoriais conta com a participação de representantes do Memorial Kisimbiê (Terreiro Mokambo), do Museu Ilê Ohum Lailai (Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá), do Memorial Lajoumim (Terreiro Pilão de Prata), Museu Comunitário Mãe Mirinha de Portão (Terreiro São Jorge Filho da Goméia), Centro de Caboclo Sultão das Matas, Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (MAFRO/UFBA) e Núcleo do Museu do Terminal Turístico Mãe Mirinha do Portão, da Secretaria de Cultura de Lauro de Freitas. A iniciativa tem o apoio da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (DIMUS/IPAC) e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), unidades da Secretaria de Cultura do Estado (Secult/BA).
Serviço:
O que: Encontro e oficina promovidos pela Rede de Memoriais de Terreiros de Candomblé
Quando: 15 (13h às 17h) e 22 de julho (das 9h às 12h e das 14h às 17h)
Onde: Museu Comunitário Mãe Mirinha de Portão – Terreiro Joãozinho da Goméia, na Rua Queira Deus, nº 78, Portão
Memorial Lajoumim – Terreiro Pilão de Prata, na Rua Thomaz Gonzaga, nº 298, Alto do Achundé, Estrada do Curralinho, Boca do Rio
Informações: (71) 3117-6381
Gratuito
Fonte: Secult Ba